A história de Inglaterra pareceu-lhe sempre ‘demasiado banal’ e por isso, quando tinha oito anos, o pai disse-lhe que devia escrever uma história do mundo. Cumpriu esse desígnio meio século depois, com algumas crises pelo meio. O resultado é um livro de 1250 páginas, tomando como fio condutor a família.
Já tinha visto muitos livros ambiciosos, mas creio que nenhum como o seu. É preciso coragem para se abalançar a uma obra destas – e talvez um pouco de megalomania.Como muitos dos meus outros livros. Vou à procura de um livro e não o encontro porque ele não existe. E então decido escrevê-lo eu. Nunca ninguém usou este estilo para contar a história do mundo, até porque eu quis inventar algo diferente do que já foi feito.
Tem razão, toda a gente hoje se especializa em especializar-se, e uma das especializações é em história mundial. Não há universidade que não tenha o seu professor de história mundial, não há dia em que não seja publicado um livro de história mundial por um professor de história mundial. Na verdade, abracei uma nova especialidade um pouco estranha. Uma especialidade que não é uma especialidade.
Os Titãs é um bicho diferente, porque é mais uma antologia. É um livro de diversão, mais para miúdos ou para adultos lerem no banho. Ou então para aquelas pessoas que não leem livros grandes, não se interessam por aí além por literatura, só querem saber as coisas.É um bicho diferente deste, um livro de consulta, mas um bom livro de consulta.
Sim, por exemplo, no caso de Napoleão, trato-o como os três Napoleões. Ninguém tinha feito isso antes. Porque quando os líderes são derrubados, como Napoleão ou o Xá do Irão, toda a gente escreve a história retrospetivamente, e diz coisas como ‘tinha o destino traçado’, ‘foi sempre um inútil’…Mas a verdade é que estamos a falar de duas figuras que foram incrivelmente bem-sucedidas – até deixarem de o ser.
Mas não se está a repetir. Também podíamos falar da invasão da Rússia por Carlos XII da Suécia . É da própria natureza da Rússia ser ‘invadível’, porque não tem fronteiras. E também foi invadida várias vezes pelo Leste. A estepe eurasiática é eminentemente ‘invadível’ mas quase impossível de conquistar.
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