A razão de ser da criação do Colégio Eleitoral dos EUA fazia algum sentido no século XVIII. Mas, com o reforço da União, tornou-se numa anomalia anti-democrática.
Em rigor, o perigo russo sob a forma da tradicional e aleatória roleta é o sistema de eleição do Presidente norte-americano. Às trapalhadas do voto por correspondência que sempre constituíram problema, temos o velho drama do Colégio Eleitoral. Velho porque desde o dia em que foi aprovado nunca deixou de ser contestado.
É verdade que a pistola já disparou várias vezes, a última das quais permitindo a eleição de Trump em 2016. Mas nas eleições marcadas para o próximo 3 de Novembro pode disparar de novo, mantendo Trump no poder. Até hoje foram apresentadas no Congresso mais de 800 propostas de alteração constitucional para abolir o Colégio Eleitoral. Curiosamente, um dos que estranhou o sistema foi o Presidente Trump. Logo a seguir a ser eleito, em 2016, disse que preferiria ter sido eleito por voto directo. Mas aprendemos entretanto que o que Trump diz não se escreve e, hoje, os republicanos são os mais intransigentes defensores do Colégio Eleitoral.
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Fonte: JornalNoticias - 🏆 25. / 51 Consulte Mais informação »