Com a escolha dos nomes para a composição do Governo, António Costa provou que, mais do que ter um projeto político para o país, tem um verdadeiro projeto de poder para o PS, usando o Governo, numa óbvia troca de prioridades, para, logo numa primeira linha, atender aos interesses do partido que lidera.
A absolutíssima maioria de António Costa, conseguida no passado mês de janeiro, teve como primeira consequência uma inenarrável conjugação de caminhos com um único sentido: a corte socialista, composta pelos pretendentes a ocupar, num futuro, o lugar do líder; gente que bebeu toda da mesma fonte – e apenas na mesma fonte –, sobrepôs-se a tudo e a todos, num pobre quadro, bem demonstrativo daquilo que julgávamos já não ser...
O novo elenco governativo não foi pensado para servir o país; foi, antes, congeminado para servir o PS e o seu futuro enquanto partido político – ou, se quisermos ser ainda mais precisos, foi pensado para servir um grupo muito concreto dentro do PS.
O facto de António Costa ter escolhido nomes claramente justificados pelo único facto de lhe poderem vir a suceder à frente do partido, revela bem onde nos encontramos e àquilo a que estamos destinados nos próximos quatro anos.
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