Caster Semenya defende atletas com hiperandrogenismo

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Impedida de competir devido a um nível elevado de testosterona, a sul-africana Caster Semenya voltou a defender o seu caso perante o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos (TEDH), na esperança de “abrir caminho” a outras atletas com hiperandrogenismo.

Impedida de competir devido a um nível elevado de testosterona, a sul-africana Caster Semenya voltou a defender o seu caso perante o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos , na esperança de “abrir caminho” a outras atletas com hiperandrogenismo.A decisão do Tribunal, prevista para dentro de alguns meses, será “muito importante”, declarou Caster Semenya após a audiência.

“Em 2009, subi ao degrau mais alto do pódio no Campeonato do Mundo de Berlim, logo após um exame sexual e sabendo que o mundo estava julgando o meu corpo e questionando o meu género. Durante 15 anos, perseverei com dignidade a opressão”, continuou, dizendo que estava “confiante” antes da audiência. Revelada ao grande público no Mundial Berlim2009, em que conquistou a medalha de ouro nos 800 metros, a sua aparência física e voz profunda geraram debates e especulações.

Este regulamento é validado pelo Tribunal Arbitral do Desporto , em 2019, e confirmado pelo Tribunal Federal de Lausana, que destaca, em 2020, “a justiça das competições” como um “princípio fundamental do desporto”, com base em que um nível de testosterona comparável ao dos homens dá às atletas femininas “uma vantagem intransponível”.

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