No eixo do tempo, de repente ficamos sem passado de referência. O futuro, o sonho, desaparece do plano do vivível, porque o presente não tem nomeação, nem significado ou subjectivação à vista. Caímos numa espécie de pesadelo. De algo negro o bastante para nos tirar o sono. Quando não temos as palavras à mão para subjectivar as experiências, normalmente acordamos de noite com pesadelos.
Este silêncio ensurdecedor do tamanho do mundo promove, em cada um de nós, a experiência de uma ruptura interior.
Na fenda que nos abre, duas classes de recursos psíquicos fundamentais podem ajudar-nos muito: Deixar fluir cá dentro os recursos depressivos que ao promoverem que nos entristeçamos, mantêm mais equilibradas as doses de medo experimentado, permitindo igualmente que façamos movimentos progressivos de integração da experiência .
Nesta altura este silêncio, como um perseguidor esquizofrenizante, convoca a nossa vida interior a uma transformação incontornável. Diz-nos, de algum modo, que quando o som da vida voltar, nada nem ninguém será como dantes!
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