O Hospital de Santa Maria tem 14 aparelhos ECMO colocados em várias unidades de cuidados intensivos. No piso 3, onde está também o serviço de medicina 2 — dedicado desde o início da pandemia à covid-19 —, a unidade divide-se por duas alas. Em tempos passados, ainda antes da era covid, este espaço foi uma enfermaria.
O trabalho é exigente, a responsabilidade que têm entre mãos também. “Nas últimas noites só sonho com isto”, confessa Patrícia Belo. “O estarmos aqui isoladas aumenta um pouco mais a responsabilidade. Tentamos dar o nosso melhor e aprendemos a gerir a expectativa e a eventual culpa que poderemos sentir, mas na certeza que fizemos o melhor.” Fala de uma profissão “mais rica” do que esperava que, sente, não tem sido devidamente valorizada.
Uma “máquina” da qual os ventiladores são apenas uma das muitas componentes e onde se cruzam profissionais de várias áreas e se reforça a rede entre serviços. “Estamos todos comprometidos com um desígnio que afecta transversalmente a sociedade”, diz o director do serviço de medicina intensiva João Ribeiro, destacando a “resiliência dos profissionais e das instituições de saúde”.
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