Três sindicatos bancários da União Geral de Trabalhadores - UGT dizem-se “empenhados em utilizar todas as vias possíveis para evitar os despedimentos coletivos no setor”, e é nesse sentido que vão reunir-se com o Governo esta sexta-feira, 3 de setembro.
O Mais Sindicato, SBC e SBN têm encontro marcado com os ministros do Trabalho e da Economia, Ana Mendes Godinho e Pedro Siza Vieira, respetivamente. O objetivo é sensibilizar os ministros para o que os sindicatos consideram uma “injustiça”, ou seja, a intenção “de instituições com lucros pretenderem despedir centenas de bancários”, lê-se no comunicado enviado às redações.
Depois de feito o apelo junto dos ministros, o trio da UGT irá tomar decisões, consoante a reação do Governo. Embora se refiram à greve como “um último recurso”, indicando que preferem a via da negociação, “esta opção está claramente em cima da mesa”, garantem. Os bancos Santander Totta e Millennium BCP são apontados no comunicado como exemplos de instituições que estão a optar por despedimentos coletivos., os postos de trabalho que o Santander e o BCP pretendem eliminar vão elevar o número de trabalhadores afetados pelos despedimentos coletivos iniciados até julho em cerca de 18%.
Paralelamente, os sindicatos referem que os respetivos sócios podem contar com “todo o apoio jurídico e judiciário necessário à impugnação do despedimento, de forma gratuita”, assim como a disponibilização do Fundo de Auxílio Económico.
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