Há uma clara orientação para que as organizações dos serviços públicos de saúde se restruturem em novas Unidades Locais de Saúde "de segunda geração". Estas ULS prometem chegar a todo o lado, quase ao mesmo tempo, trazendo na bagagem uma boa dose de otimismo e de lições aprendidas pelas oito ULS já existentes.
A estratégia de expansão das ULS vem impor uma gestão de serviços de saúde alicerçada na avaliação e na resposta às necessidades de saúde da população que servem. Nesse sentido, assume três facetas complementares: como prestadora de cuidados clínicos ; como promotora de intervenções de promoção da saúde de prevenção da doença; e como gestora da saúde da sua população.
Os Serviços de Saúde Pública são, assim, o cerne da gestão de saúde das populações que as ULS servem, sendo um elemento chave para a sustentabilidade económica, social e ambiental nos diferentes territórios.
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