O rali de Portugal é famoso pelos “saltos”, ou seja pelos voos dos automóveis ao transporem lombas a grande velocidade. Os mais apreciados situam-se no troço de Fafe: o do Pereira antecede a descida do Confurco , enquanto o da Pedra Sentada se situa imediatamente antes da tomada de tempo. Contudo, há um outro salto, o do Zebral, no troço de Vieira do Minho, que não é propriamente para deitar fora.
Depois, um desfilar de voos para todos os gostos, tendo como traço comum a circunstância de quase todos se fazerem com o carro fortemente inclinado para o lado do condutor, já que a lomba é antecedida por uma passagem pelo asfalto e uma ligeira curva à esquerda.
As precauções sanitárias dão resultados divertidos como a de os jovens que nos anos anteriores andavam com bidões de cerveja às costas, agora fazerem o mesmo mas com álcool gel para desinfectar as mãos.
Tal como aconteceu com um moço à minha frente que, à custa de braçadeiras de plástico e bocados de corda de roupa, transformou um dos esteios de ferro onde se apoiava a vedação da pista numa verdadeira steadycam para o seu smartphone.