Ali conta que um parente lhe disse que se queria ir para Espanha, a hora tinha chegado. Precisou de 35 minutos a nado para mudar de país. “Só quero um futuro para a minha família, que não tenho aqui.” É a realidade para a maioria dos que tentaram sair de Marrocos via Ceuta esta terça-feira.
O primeiro-ministro espanhol fez uma primeira declaração quando Marrocos deixou de funcionar como dique de contenção e mais de 8 mil migrantes entraram na zona de Tarajal, onde as organizações Save the Children e Plataforma da Infância frisaram, quarta-feira, que a situação excecional não pode servir de pretexto para devoluções a quente de crianças e adolescentes, um procedimento ilegal. Exigem que se proteja os seus direitos.
Morocco has done it wrong, it hates its own people.