Henrique Gouveia e Melo frisa que Portugal tem feito um esforço para facilitar os controlos no processo de vacinação de forma a que estes migrantes não sejam “empurrados para fora do processo”.As queixas têm sido várias e em diversos fóruns, tendo levado a própria deputada não inscrita Joacine Katar Moreira a propor que os imigrantes sejam vacinados mesmo sem número de utente do SNS.
“Mais de 25 mil migrantes mais desfavorecidos temos feito o máximo que podemos, acelerado os processos e até facilitando o controlo que podíamos fazer para não os empurrar para fora do processo”. anunciou esta sexta-feira, durante uma audição na Comissão Eventual para o acompanhamento da aplicação das medidas de resposta à pandemia da doença Covid-19 e do processo de recuperação económica e social, no Parlamento.
Apesar de não ter dados concretos, Henrique Gouveia e Melo garante que já foram vacinados “para cima de 25 mil migrantes mais desfavorecidos, que são também, os de maior risco para eles e para a comunidade”. Relativamente aos utentes que recusaram a vacina, Henrique Gouveia e Melo anuncia que a taxa é de 2,5% que respondera que”Não” quando receberam a mensagem de agendamento, contrariando a tese de que existe “resistência à toma da vacina”, nomeadamente, da parte dos mais jovens. Já aqueles que agendaram e depois não compareceram, a taxa é de 2,7%.
Quanto ao processo de Casa Aberta, que por vezes tem criado até uma hora de espera nas filas dos centros de vacinação, o coordenador dareforça que apenas 7% dos centros se encontra nessa situação. “São umas árvores no meio de uma floresta grande”, adianta.
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