Qual a justiça em ter de realizar um exame de acesso ao ensino superior quando a área que pretendemos escolher é específica e não geral e transversal como os exames nacionais? Alguns dirão, os exames nacionais proporcionam a igualdade, uma vez que é igual para todos, mas o caminho será igual para todos até chegar ao 12.º ano? Infelizmente não, enquanto existirem desigualdades.
Por todos os argumentos que fui ilustrando, considero que não devem existir exames nacionais, por forma a assegurarmos uma maior equidade entre os estudantes. Conquanto, os estudantes fariam um exame de acesso ao curso específico e na universidade que pretendiam ingressar, uma espécie de exame sub-23.
Para assegurar que todos os alunos estivessem preparados para a realização deste exame, teria de ser criado previamente um programa de aulas gratuitas a ser ministrada nas escolas públicas por docentes de cada licenciatura , concomitantemente, criar-se-iam optativas no 12.º ano, mediante as escolhas dos alunos. Bem como criar-se-ia um local para explicações gratuito no seio das escolas .
Considero que os jovens sentir-se-iam mais motivados, mais focados e reconheceriam uma maior utilidade neste novo modelo. O currículo é fundamental nesta equação, sendo que aqui falo do impacto que o jovem tem e teve na sociedade, desde a sua iniciativa em projectos de solidariedade social, activismo, voluntariado, projectos que visem o bem comum, basicamente tudo aquilo que o jovem fez para deixar uma pegada positiva na sua comunidade local ou nacional.
No que concerne ao acesso ao ensino superior, é fundamental não nos esquecermos dos estudantes do ensino profissional. Para tal, as universidades devem assegurar a existência de um número de vagas cativas para estes estudantes, uma vez que estes alunos não têm o mesmo ensino ao longo do secundário, tal como aqueles que se encontram no ensino regular merecem puder escolher livremente e ter exactamente a mesma oportunidade que os demais.
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