Uma cliente entra na Loja de Sonho à procura de um chapéu-de-chuva. Há alguma variedade, mas só lhe interessam os mais pequenos e baratos. “Isto é, não é?” O homem ao balcão responde que hoje é tudo feito na China, seja caro ou barato. “Até o corona veio da China”, ri-se, meio em português, meio em inglês, enquanto a cliente faz cara de quem não percebeu e começa a regatear o preço.
O diálogo espelha como têm sido os dias nesta loja de conveniência da Rua Morais Soares. “Por causa da pandemia as pessoas deixaram de ter tanto poder de compra”, comenta Nischal, um dos empregados. “Nem todos os produtos podem ter preços baixos.” Nesta quarta-feira de manhã, a geralmente movimentada Morais Soares apresentava-se com menos gente do que o habitual. Mas sendo este um dos principais eixos comerciais de Lisboa e não chegando a meia dúzia o número de, havia filas em vários sítios. Para as farmácias, para os correios, para os talhos, para os supermercados, para as raspadinhas.
Alguns clientes que se abeiram ainda não sabem a novidade: “Hoje não há café”, informa o gerente. E depois, em desabafo, quando os outros já vão longe: “Se a pessoa pegar no café e for embora não há problema nenhum.”
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