Os últimos debates televisivos foram palco de propostas, acusações e críticas. Inês Sousa Real, do PAN, destacou-se pelas críticas ao PSD e, novamente, pela abertura ao diálogo. Rio, por sua vez, acusou a ‘política feita para abrir o telejornal’. O líder do PSD – bem como André Ventura, do Chega – não compareceu ao debate das rádios.
A boa disposição, aliás, reinou reinou num debate com muitos detalhes técnicos, onde, na fiscalidade, se confrontaram a proposta liberal de flat tax e o desejo socialista de redução do imposto e aumento das deduções. Costa classificou a proposta liberal como sendo «uma aventura». Mas a verdadeira aventura chegou quando se falou da Segurança Social.
Uma vez aberta a porta a este tipo de acusações, Catarina Martins respondeu, dizendo que «há uma certa direita que acredita no Pai Natal», augurando ‘desastre’ no investimento de capital estrangeiro.E até houve tempo para a líder bloquista comparar Rodrigues dos Santos a André Ventura.
Rio foi ‘na cantiga’, saudando «a abertura à negociação do PAN», mas prontamente começaram os desentendimentos entre os dois líderes partidários. Ao tirar proveito de uma tática de vitimização, o candidato socialista voltou a atirar culpas à «falta de vontade política» da Esquerda pelo chumbo do OE2022, retomou a narrativa dos «perigos da Direita» e protagonizou o momento alto da noite quando se esquivou a responder sobre as razões do atraso económico em Portugal nas últimas duas décadas. «A história explica», resumiu.
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