Editores do British Medical Journal, uma das mais conceituadas revistas médicas, consideram inaceitável demora no acesso a dados em bruto dos ensaios da covid-19. Editorial está a agitar águas no setor. ‘É importante que se discuta’, diz ao Nascer do SOL o primeiro presidente do Infarmed, José Aranda da Silva.
Como exemplo paradigmático, o facto de a Pfizer ter indicado que só prevê começar a responder a pedidos de acesso a dados em bruto a partir de maio de 2025, 24 meses depois do final do ensaio primário da vacina em maio de 2023. E de outras farmacêuticas como a Moderna e AstraZeneca não apresentarem janelas temporais muito mais curtas ou processos mais facilitados.
Mas todos os especialistas ouvidos pelo Nascer do SOL admitem que o editorial aponta para um problema importante e complexo, que vai além dos medicamentos da pandemia mas acaba por ter especificidades na covid-19: porque o desenvolvimento dos produtos teve as suas etapas aceleradas pela necessidade de respostas rápidas para a crise que se vive desde março de 2020, porque nunca os Estados investiram tanto em medicamentos para uma única doença nem as farmacêuticas...
Um especialista também com vasta experiência nesta área, que prefere não ser identificado, explica que este é um tema complexo e que está longe de cingir à covid-19. E tem um ponto prévio: é a indústria farmacêutica que faz o desenvolvimento de praticamente todos os medicamentos a partir das fases clínicas, mesmo quando a investigação inicial começa em universidades públicas.
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