A comissão nacional independente que vai fazer pela primeira vez em Portugal um estudo histórico sobre a realidade dos abusos sexuais cometidos no seio do clero e instituições católicas já está constituída e os trabalhos vão arrancar em janeiro de 2022. A apresentação aconteceu esta quinta-feira, menos de um mês depois de os bispos terem determinado uma investigação independente.
Em França, a comissão independentemente de investigação de abusos sexuais na Igreja, cujas conclusões reabriram o debate por toda a Europa sobre a cumplicidade da Igreja com abusos e levaram o Papa Francisco a assumir vergonha pelos atos praticados, foi estabelecido um período temporal de 70 anos para apuramento de agressões.
A nova comissão não tem para já um prazo definido, explicou Pedro Strecht, avançando que o período a analisar será definido «a partir da idade mais anterior de qualquer pessoa que se venha a referenciar» ou «dados significativos» que se venham a conhecer.O financiamento da comissão está a cargo da Conferência Episcopal Portuguesa .
Com o atual calendário, as conclusões poderão chegar em 2023, ano em que Portugal acolherá as Jornadas Mundiais da Juventude, presididas pelo Papa.
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