O legado de Beaufort encosta-se aos nossos quotidianos sempre que sopra o vento
Beaufort presidiu o Conselho Ártico numa época em que a instituição liderava a busca do explorador inglês John Franklin e dos navios que comandava, Erebus e Terror. Perdida, esfomeada e doente, toda a tripulação morrera na busca da lendária Passagem do Noroeste, ligação entre os oceanos Atlântico e Pacífico.
Escala que na década de 30 do século XIX servia de bitola à Marinha Real Britânica, fosse o vento um sussurro, um silvo ou um urro nas velas, cordame e mastros dos navios. Ferramenta de padronização nas observações do vento que o relacionou com os efeitos estruturais nos navios . Relação de causa e efeito que o jovem Charles Darwin percebeu na sua viagem a bordo do HMS Beagle.
Ao zero, corresponde um vento nulo, com mar espelhado e, nas cidades, o fumo das fábricas levanta-se na vertical. Avançando uns pontos, um oito corresponde a ventos entre os 62 e os 74 Km/h, com mar revolto. Em terra, as árvores agitam-se e os galhos partem-se. Por sua vez, um dez medido na Escala do senhor Beaufort, leva-nos para um mar revolto, com ondas até nove metros, ventos entre os 89 e os 102 Km/h e destruição considerável em terra.
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