No passado Novembro, a COP26 tentou limitar a subida das temperaturas a 1,5º C, dizendo os cientistas que, ao ritmo actual, conseguiremos ficar-nos, no melhor dos cenários, por 2,4º C. Mas que saiu de Glasgow? Nada, quase nada:
− quanto ao apoio à transição energética dos países menos desenvolvidos, as vítimas primeiras do aquecimento global, a promessa feita em 2009 de lhes transferir 100 mil milhões de dólares/ano nunca foi cumprida, obrigando agora a uma nova meta ainda mais ambiciosa - um trilião de dólares - e, como tal, muito difícil de pôr em...
− quanto à deflorestação, houve a promessa de acabar com ela até 2030, mas não se designaram quaisquer instrumentos que permitam fiscalizar no terreno os progressos feitos ou sancionar os prevaricadores. Acrescente-se o essencial: o aquecimento global não era um tema de esquerda ou de direita, de democratas ou de republicanos, bastando lembrar que Ronald Reagan, apesar do seu cadastro negro em matéria ambiental, assinou com Gorbachev, em Maio de 1988, uma declaração em que EUA e URSS, os dois maiores emissores de CO2, se comprometiam a cooperar em matéria de alterações climáticas.
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