Os seguros de saúde estão a crescer em Portugal, mas têm custos mais elevados para as pessoas e para as empresas e continuam a enfrentar desafios, entre os quais envolver métricas de prevenção e responder aos doentes crónicos.
Para o CEO da AdvanceCare, o uso de jogos online que levem os clientes a ter hábitos de vida saudáveis e programas de apoio aos doentes crónicos são duas soluções, num momento em que o sector da saúde enfrenta o desígnio das doenças crónicas, a principal causa de morte em Portugal. José Pina concordou e alertou ainda para os preços: “Já se sente o aumento”. “O custo médio está mais elevado do que em 2019 e 2020. Há uma pressão da inflação e da subida de custos das seguradoras, mas os clientes têm de continuar a ter capacidade de pagar. É um equilíbrio difícil de fazer, que requer negociações”, advertiu o número um da Future Healthcare.
“O consumidor está a mudar e tem mais noção das coberturas de risco nas suas apólices. Há uma mudança de paradigma do que o segurador quer e daquilo que as seguradoras lhe têm de dar. Não é tanto no diário, a consulta de pediatria ou de ortodontia , mas o risco sério, porque é nos capitais de internamento onde está o verdadeiro risco”, argumentou José Pedro Inácio, CEO da AdvanceCare.
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