Os credores da Groundforce aprovaram esta quarta-feira, por unanimidade, a manutenção da atividade da empresa, em assembleia que se realizou no tribunal de Monsanto, em Lisboa.
A Groundforce, nome comercial da SPdH, tem dívidas efetivas de cerca de 48 milhões de euros – os maiores credores efetivos são a TAP SA , a ANA e a Fidelidade. Os trabalhadores têm créditos efetivos de cerca de 2 milhões de euros, mas se a este montante juntarmos os valores calculados para o que os trabalhadores teriam de receber em caso de falência da Groundforce, as dívidas totais da empresa ascendem a cerca de 155 milhões de euros.
Como 88,2 milhões deste montante global dizem respeito a créditos condicionados , a juíza que dirigiu os trabalhos decidiu que estes créditos valeriam apenas 50% nas votações. Gonçalo Faria de Carvalho, administrador da Groundforce, tomou a palavra para deixar duas questões, ambas a envolver a TAP. Primeiro, disse que, no âmbito do plano de recuperação, não há plano sem a resolução do negócio da venda do equipamento da SPdH à companhia aérea, primeiro aceite e depois contestado – inclusive em tribunal – pela administração de Alfredo Casimiro.
A segunda questão também é melindrosa, já que tem a ver com a renovação do contrato de fornecimento de serviço que a Groundforce tem com a TAP SA, que está para terminar.
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