Eficácia das vacinas parece ser reduzida pelas mutações da 501Y.
Os dados mais recentes dizem respeito à desenvolvida pela AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford. Um estudo divulgado este sábado, 6 de Fevereiro, pelo jornal britânicofeito em parceria pelas universidades Witwatersrand , na África do Sul, e de Oxford, no Reino Unido, mostrou que a vacina tinha uma eficácia reduzida contra a variante sul-africana.
“Os primeiros dados [do ensaio] mostram uma eficácia limitada contra doenças leves [causadas pelo vírus SARS-CoV-2], principalmente devido à variante sul-africana B.1.351”, disse a porta-voz da AstraZeneca em resposta ao acrescentando que não foi possível “verificar devidamente o efeito contra doenças graves e hospitalizações, dado que os sujeitos eram predominantemente jovens adultos saudáveis”.
Com base em outros estudos, a farmacêutica britânica acredita que a vacina é eficaz contra esses casos mais graves, uma vez que a actividade neutralizadora dos anticorpos “é equivalente à de outras vacinas contra a covid-19 que demonstraram ser eficazes contra casos de doença mais graves”. Refere, no entanto, que essa eficácia ainda não foi confirmada.
, virologista italiana do laboratório de referência de flavivírus do Instituto Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro.que o vírus já sofreu, as identificadas no Reino Unido, na África do Sul e no Brasil têm preocupado mais a comunidade científica.