O “hasta la vista, baby” com que Boris Johnson se despediu dos deputados no último debate semanal, quarta-feira, é capaz de poder ser tomado à letra. A crer num antigo assessor do primeiro-ministro do Reino Unido, este acredita que voltará ao poder em 2023. Ganha novo sentido o balanço que fez, na Câmara dos Comuns, de três anos de Governo: “Missão largamente cumprida… por agora”.
Tim Montgomerie, que passou de colaborador a crítico de Johnson, escreveu na rede social Twitter que “Boris diz aos assessores que voltará a ser primeiro-ministro dentro de um ano”. Segundo o jornalista Christopher Hope, editor de política do diário “The Telegraph” , Montgomerie tem “boas fontes”. Cerca de duas semanas antes da queda do primeiro-ministro, previra que este não duraria até às legislativas.
Michael Fabricant, um dos membros da bancada mais próximos do ainda primeiro-ministro, diz que “caso achasse que Boris estava entusiasmado em continuar, apesar da traição dos seus ministros, apoiaria campanha de Peter Cruddas num piscar de olhos”.
Cruddas argumenta que “em 2019, Boris Johnson foi eleito pelos militantes” e que “agora essa escolha foi alterada sem consultar as pessoas que o elegeram, os militantes leais e trabalhadores do Partido Conservador”. O partido respondeu que as regras já estavam definidas e que a eleição interna só foi desencadeada por Johnson ter anunciado a demissão.
O diário “The Telegraph” ouviu um ministro próximo do chefe do Executivo que exprimiu apreço pela petição, descrevendo o estado do partido como de “desespero e incredulidade completas”, pois “as bases sentem que as suas vozes foram abafadas por uma minoria no grupo parlamentar”, a quem acusa de fazer isso mesmo “ano após ano, década após década”.
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