Há poucas coisas mais difíceis de fazer que previsões. A realidade prega partidas, e as abordagens pecam tanto por sobrada emotividade, quanto pelo seu oposto, uma racionalidade excessiva.
O ónus de evitar a crise política estará pois sobretudo em cima dos ombros da CDU, já que esta viabilizou o único orçamento do enquadramento pos geringonça . A CDU está consciente da erosão sofrida desde 2015 e tem dado contínuos sinais que não tenciona voltar a estender a mão a um governo que tem revelado uma memória seletiva sobre o que ambos acordaram.
Passo a detalhar. Julgo que os antigos parceiros de geringonça têm bons motivos para não voltar a ajudar o governo. O BE pode sempre alegar que quis negociar mas que o seu voto contra tem precedentes, e a CDU tem margem para afirmar que não poderia continuar a viabilizar orçamentos que não servem os “interesses dos trabalhadores”.
Ao previsões sobre o PS são ainda mais difíceis de fazer, pois António Costa já nos acostumou a jogadas surpreendentes. O que irá fazer? Apontar responsabilidades a BE e CDU e sair de cena já a pensar num cargo internacional? ; ou, então, apostar tudo numa maioria absoluta e na oportunidade de executar a bazuca?
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