Alexandre Fonseca advertiu que, “quanto maior for” o investimento dos operadores nas licenças da tecnologia 5G, “menos recursos económicos vão ficar para levar” a quinta geração “onde as pessoas precisam, que é a rede, que são os serviços”, disse.
“Que continuem a aumentar as licitações porque nós precisamos de dinheiro que, depois, vamos investir em outro objetivo”, que é “a necessidade de nós conseguirmos cobrir o território todo com fibra ótica”, afirmou então o ministro. Além disso, “são também declarações que nos parecem preconceituosas”, ou seja, “mostram um preconceito contra as empresas privadas pelo seu investimento, esquecendo uma componente fundamental: o seu investimento”, salientou.
Por fim, lamentou, “talvez acima de tudo, a falta de visão estratégica”, recordando que tem sido dito pelos autarcas, empresários e até “pelo próprio ministro da Economia” que o 5G “é decisivo para o futuro de Portugal, que é uma tecnologia disruptiva”, que traz um conjunto de novas oportunidades. O leilão 5G, que está a decorrer há mais de dois meses e que levou o regulador a Anacom a anunciar alterações de regras para acelerar o processo, “prevê três anos para as obrigações de cobertura”, ou seja, 2024.
“É a esses autarcas e a esses gestores que o senhor ministro mais tarde terá de responder” quando surgirem “as questões de porque é que Portugal continua a não ser competitivo, porque é que Portugal não tem banda larga ubíqua para todos” ou “porque é que o 5G em Portugal não é uma alavanca para a competitividade, mas é antes mais uma vez um peso para a nossa economia”, apontou.
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