“A lupa foi o símbolo que se mostrou o melhor veículo para cumprir o objetivo principal da norma, que é comunicar ao consumidor o que ele está adquirindo”, comenta Alessandra Bastos, diretora relatora da Anvisa.
levanta algumas críticas. “Esse modelo de lupa não está baseado em evidências científicas. Ou seja, não há comprovação de que realmente atinja seus objetivos regulatórios, como dar mais informações para o consumidor fazer melhores escolhas”, aponta Teresa Liporace, diretora-executiva do Idec. Outro ponto que desagrada o Idec diz respeito aos limites estabelecidos pela Anvisa para considerar se determinado produto deve levar o símbolo frontal de excesso de sódio, açúcar ou gordura saturada.O produto estampará a lupa se tiver:+ Quantidade maior ou igual a 15 g de açúcares adicionados por 100 g do alimento .O produto estampará a lupa se tiver:+ Quantidade maior ou igual a 6 g de gorduras saturadas por 100 g do alimento .
E, para o Idec, um quarto ingrediente deveria receber atenção: os edulcorantes. “Sabemos que há um movimento de recorrer a eles para evitar o selo do excesso de açúcar. Isso é um problema, sobretudo para crianças”, raciocina Teresa. “Pesquisas apontam que há riscos associados ao excesso dessas substâncias”, acrescenta.
VejaSaude Haverá fiscalização rotineira dos produtos? Podem muito bem burlar as quantidades dos ingredientes.
VejaSaude E quando muda o veneno que está dentro ?
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