Para controlar de forma eficiente a propagação do vírus da varíola dos macacos a quantidade de testes disponíveis deveria ser cinco vezes maior que a atual. A estimativa é de Clarissa Damaso, chefe do laboratório de biologia molecular de vírus da UFRJ. Atualmente são feitos 150 testes por dia sempre em casos suspeitos encaminhados pelos serviços de saúde.
— É preciso aumentar a testagem de forma consistente para ter uma noção melhor de como está a propagação do vírus. Atualmente a taxa de casos positivos está alta, em torno de 40%, mas precisamos de mais testes para saber qual a situação real — explicou a pesquisadora.