A cada três motos rebocadas pelo Detran no último mês, uma tinha problema com a placa — fosse por estar ilegível ou a simples ausência da licença. Das 1.668 motocicletas retiradas de circulação nas blitzes da força-tarefa montada pelo órgão com agentes da PM, Polícia Civil e Detro, 528 se encaixavam nesse tipo de infração.
A força-tarefa, lançada em 18 de julho, já realizou 135 operações, segundo o Detran, fazendo quase 8 mil autuações. De acordo com o órgão, 126 carteiras de habilitação foram recolhidas por motivos diversos — documentos vencidos, cassados, suspensos ou recolhidos devido ao motociclista estar sem capacete.
As seis principais infrações registradas neste primeiro mês de operações de fiscalização de veículos irregulares foram: licenciamento atrasado; condução de veículo sem possuir CNH ou permissão para dirigir; veículo com sistema de iluminação ou sinalização alterado; veículo em mau estado de conservação; direção sem o uso do cinto de segurança; e condução de veículo...
De janeiro de 2021 a maio de 2022, foram registradas 11.280 infrações por falta de placa. Depois de motocicletas e motonetas, vêm automóveis de passeio, caminhonetes, caminhão e camioneta no ranking de veículos infratores. A capital é a campeã em número de irregularidades no período , seguida de Cabo Frio e Niterói .
Dados do sistema da Polícia Rodoviária Federal , que fiscaliza as rodovias, apontam um crescimento de 105% das multas por circular sem placa. Sem especificar o tipo de veículo, os números mostram que, de janeiro a maio de 2022, foram registradas 1.089 infrações desse tipo contra as 529 no mesmo período do ano passado.