A vencedora do Prêmio Nobel Crowfoot Hodgkin usou seu interesse em mosaicos bizantinos em pesquisas na área bioquímica — Foto: Getty Images via BBC
Mas o registro escolar de Ritty no ensino fundamental era comum. Ele tinha dificuldades com literatura e línguas estrangeiras. E, em um teste de QI quando criança, a pontuação ele teria sido de cerca de 125, que é acima da média, mas longe do espectro dos gênios. A psicologia moderna pode nos ajudar a decodificar essa magia e compreender, de forma mais geral, o que torna uma pessoa um gênio?
Vamos começar com os Estudos Genéticos da Genialidade, um projeto extremamente ambicioso liderado pelo psicólogo Lewis Terman, da Faculdade de Educação de Stanford, nos Estados Unidos, no início do século 20. Uma criança com 10 anos de idade que tivesse a mesma avaliação média das crianças de 15 anos, por exemplo, teria QI 150. Uma criança de 10 anos que raciocinasse como outra de nove teria QI 90.
Muitos desses "Cupins", como foram afetuosamente chamados, tiveram carreiras de sucesso. A romancista e correspondente de guerra Shelley Smith Mydans foi uma delas. Outro foi Jess Oppenheimer, produtor e roteirista que ficou famoso pelo seu trabalho com a comediante americana Lucille Ball. Ela o chamava de "o cérebro" por trás da sua consagrada série de TV I Love Lucy.
Considerando todos esses fatores, os Cupins não tiveram resultados muito mais relevantes do que outras crianças com antecedentes similares. Maya Angelou foi poeta, jornalista, atriz, cineasta, bailarina e ativista dos direitos civis — Foto: Getty Images via BBCAs histórias de vida dos Cupins não devem prejudicar a utilidade do QI como ferramenta científica. Os testes de QI estão longe da perfeição, mas sabemos que eles estão correlacionados a realizações educacionais e à renda da população.
Para medir as realizações criativas de forma geral, os psicólogos desenvolveram questionários detalhados que perguntam às pessoas a frequência com que elas se dedicam a diversas atividades criativas, como escrever textos literários, compor música, projetar edifícios ou propor teorias científicas.
Conheço pessoalmente muitos gênios esquecidos, considerado 'loucos', uma vida tomando remédios, indo em psiquiatras e psicólogos, e a realidade é que se submetem a isso para aguentar essa sociedade doente.
Nossa época é um tempo de equívocos. Um monte de gente acha que o Elon Musk é um gênio, mas ele é somente rico.
Pessoas inteligentes são ridicularizadas enquanto pessoas inúteis são enaltecidas, por isso que hoje em dia a gente ainda depende de Einsteins e outras figuras que viveram há 200 anos atrás, os gênios da atualidade não possuem voz.
Isso aqui diz muito 'Ela seria produto de uma alta inteligência geral? Curiosidade sem limites? Coragem e determinação? Ou é a combinação fortuita de felizes circunstâncias que são impossíveis de se recriar artificialmente?'
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