Em meio à crise deflagrada entre a Polícia Federal e outras instituições Rio, como Polícia Civil, devido ao relatório final do caso Marielle, o superintendente da corporação fluminense, Leandro Almada, entrou em campo para tentar amenizar os ânimos.
Em uma reunião chamada pelo chefe da PF do Rio e realizada nesta quinta-feira com o secretário de Polícia Civil, Marcos Vinícius Amim, e a cúpula do órgão, Almada hasteou a bandeira branca. O delegado afirmou que não haverá caça às bruxas na Polícia Civil e que os trabalhos em parceria seguirão, inclusive aqueles que vierem de Brasília.
Almada pontou ainda, segundo presentes, que a PF comunicou, na noite de sábado, sobre a operação do caso Marielle deflagrada domingo, e destacou que a Polícia Civil acompanhou as buscas em alguns endereços do delegado Rivaldo Barbosa. Ex-chefe do órgão, ele foi preso sob acusação de planejar o crime contraA crise entre as instituições se instaurou com a prisão de Rivaldo.
No ofício enviado na quarta-feira pelo chefe da PF ao para o secretário de Polícia Civil para pedir a agenda de hoje, Almada adotou tom amistoso e agradeceu “o constante apoio institucional da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro”. Também reiterou a “reciprocidade por parte da Superintendência da Polícia Federal, tanto no intercâmbio de informações de inteligência, como no apoio em operações policiais”.
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