Empresas lançam dezenas de produtos, entre cremes, hidratantes e filtros, desenhados para os sujos centros urbanos
Poucos mercados cresceram tanto nas últimas décadas como o de produtos para a proteção da pele. Em 2012, seu faturamento global foi de 99 bilhões de dólares em todo o mundo — neste ano, já encostou na casa dos 140 bilhões de dólares. Estima-se que, em 2025, chegue a 190 bilhões de dólares.
Houve, como alimento desse frenesi pelos cremes, a constatação de que o sol provoca câncer. E há, agora, outra novidade, afeita a multiplicar as vendas: estudos recentes comprovaram os danos causados pela poluição ambiental, atalho para a degradação das fibras de colágeno, a proteína que dá estrutura à pele.
As empresas, com um olho no lucro e o outro no zelo pela cútis, lançaram dezenas de produtos, entre cremes, hidratantes e filtros, desenhados para os sujos centros urbanos. “Moradores de lugares poluídos têm 20% mais rugas e manchas que os que residem em locais mais limpos”, diz o dermatologista Jardis Volpe. Há uma agravante.
Limpa com leite de rosas ! Resolve e é baratinho 😎
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