como uma sequência linear de palavras terminadas em"ismo". Hoje é uma narrativa tecida com múltiplas fibras, das quais o visitante pode atirar para o lado que quiser, misturando épocas, geografias, estilos e técnicas, e conectando temáticas, linguagens, experiências e discursos.A disposição cronológica não foi totalmente eliminada no novo MoMA, mas abundam as quebras sutis.
Quase ao tempo em que se inaugurava sua última grande expansão, a do arquiteto Yoshio Taniguchi em 2004, o MoMA começou a pensar na seguinte. O mercado da arte estava enlouquecendo. As galerias adotavam as dimensões de museus e transformavam o mapa da arte contemporânea nova-iorquino. O museu alcançaria em seguida os dois milhões de visitantes anuais, o dobro que nos anos 70, e chegaria a três milhões em 2010.
Arquitetonicamente, a expansão do MoMA foi constante desde que abriu suas portas em 1939 neste mesmo endereço, 11 West 53 Street, num antigo palacete onde havia nascido o próprio David Rockefeller, filho de Abby Aldrich Rockefeller, cofundadora do museu. Sua expansão in situ conta uma história da febre imobiliária de Manhattan.
O novo MoMA é, portanto, mais aberto. Também mais transparente, graças a achados como uma belíssima escada que atravessa os andares como um nervo, sem tocar as paredes, ante uma fachada de vidro que dá para uma pequena praça e, ao fundo, para os arranha-céus. “Um bonito ponto para parar e descansar no meio do percurso”, observa Diller.
O museu já é impossível de abarcar em uma só visita. Haverá um circuito fácil para os visitantes que quiserem ver só as grandes obras-primas. Mas talvez não se trate disso, e sim de se perder entre os inesperados vetores que atravessam as salas. Só o labiríntico mapa de bolso, de sete páginas, já intimida.
Definiu onde? Nos sertões nordestinos temos nossa própria estética artística:
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