O MPF afirmou que o marinheiro João Cândido Felisberto, conhecido como Almirante Negro e um dos líderes da Revolta da Chibata, em 1910, é alvo de uma"perseguição sem fim". O parecer foi enviado ao MDHC no último dia 19.
. A segunda medida daria ao marinheiro direito às promoções que teria recebido caso não tivesse sido expulso da Marinha em 1912 e permitiria que seus descendentes recebessem uma pensão. Um dos filhos de Cândido, Adalberto Nascimento Cândido, está vivo, com 85 anos.. O órgão do MDHC é a instância do governo responsável por analisar pedidos de anistia política.
João Cândido teve seus direitos violados e foi expulso da Marinha. A anistia não valeu, ele foi traído, e, na sequência, o Estado brasileiro não parou de persegui-lo. A gente sustenta isso nesses pareceres, que há uma perseguição de sua memória. A resistência da Marinha à consagração dele como herói nacional é só mais uma prova disso.
O fato de um homem preto ter se notabilizado como líder de uma revolta que envolveu a quebra da hierarquia dificulta até hoje a aceitação da figura do João Cândido pelos oficiais mais antigos. Mas, para mim, essa resistência em relação a ele é contraproducente, casmurrenta, pouco simpática.
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