A escola é "uma primeira etapa e o começo de muitas coisas boas", afirma. Junto de seu marido e os três filhos, Sira é uma das dezenas de milhares de migrantes solicitantes de asilo que chegaram a Nova York no ano passado, fugindo da pobreza, da instabilidade política ou da violência que assola a Venezuela e outros países da América Latina, como Colômbia, Nicarágua, Honduras, Guatemala e Peru.
2 de 3 Pessoas comparecem a um jantar para famílias socilitantes de asilo, em Nova York — Foto: Leonardo Munoz / AFP — Muitas dessas crianças sentadas aqui viram coisas que nem você nem eu poderíamos imaginar — disse a diretora da escola, Natalia García, no seu discurso durante a cerimônia de fim do ano, que inclui o hasteamento da bandeira americana e a entrega de diplomas.
— Muitas crianças já vinham sendo deslocadas, às vezes durante anos. Algumas sequer tinham ido à escola — explica Naveed Hasan, presidente de um comitê de pais da escola PS145, e membro do Conselho de Políticas Educacionais da cidade.Yeisy Sira olha a filha, Elaiza Lizcano, 12, receber seu diploma — Foto: Leonardo Munoz / AFP
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