“Tem sido uma chuva extraordinária, torrencial e nada normal”, explica a prefeita de Zaragoza, Natalia Chueca, antecipa que os prejuízos materiais são e serão “na casa dos milhões de euros”. "São horas para avaliar e analisar", acrescentou.
Uma operação composta por 200 pessoas limpou a lama e tirou a água das ruas do bairro, de um supermercado, que não conseguiu abrir as portas, e da escola pública María Zambrano, logo atrás, cujos danos são tão extensos que "[o governo] terá que trabalhar para que esteja operacional em setembro para o início do curso", como confirmou o ministro interino da Educação, Felipe Faci.
O professor de Geografia Ángel Pueyo, da Universidade de Zaragoza, assegurou que "uma barragem extrema como a de quinta-feira já havia ocorrido em 1986, com a diferença de que então esta área não era urbanizada". Pueyo explica que quando o bairro foi construído, os decantadores naturais foram respeitados, mas “o episódio de quinta-feira superou qualquer previsão”.
Corina, uma jovem de 20 anos, foi pega em seu carro indo em direção a um shopping próximo ao bairro mais afetado, passando por um local onde ficou presa com seu companheiro e teve de esperar três horas para ser resgatada.
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