Alexandre Baldy, deputado divulgação/DivulgaçãoAs provas reunidas pela Lava-Jato no processo que levou à prisão do secretário de Transportes Metropolitanos de São Paulo, o ex-ministro Alexandre Baldy, nesta quinta, mostram que um dos integrantes do esquema chegou a “parcelar” o pagamento de uma bolada de 500.000 reais ao político por receio de viajar com tanto dinheiro vivo.
Edson Giorno, um dos empresário da OS Pró-Saúde que fechou delação premiada, relatou aos investigadores que, em 2014, Baldy “pediu uma ajuda” para sua campanha a deputado federal. O “auxílio” de 500.000 reais via o famoso caixa dois foi entregue em mãos, em Goiânia, no Hotel Castro’s — o único cinco estrelas da capital goiana.
Segundo o colaborador, o pagamento foi feito em cinco prestações porque ele não costumava “viajar com mais de 100.000 reais”. Na decisão do juiz Marcelo Bretas, que determinou a prisão temporária de Baldy, há a informação de que o hotel confirmou a hospedagem de Edson por cinco vezes
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