Sobre o linóleo vermelho que recobre o teatro mítico da Cour D'Honneur, um ator, sósia de João Paulo II, prescruta a cena, decorada com vasos sanitários e objetos de toalete íntima. Na cidadela medieval dos papas, o ato tem um significado mais que irônico, quase um"sacrilégio".
Assim desfilam pelas pedras seculares os nomes e veículos de cada crítico desafiado, enquanto a performer lê, em seu próprio caderno, trechos desabonadores de textos publicados na grande imprensa francesa. Ao final, a pergunta, dirigida ao jornalista em questão, no microfone:"Fulano, onde está você agora?". Gargalhadas chovem na plateia.
Mas a grande ironia Angélica Lidell reserva mesmo é para o fim da peça, quando, ao lado do suposto caixão de Ingmar Bergman, referência máxima autodeclarada da artista, ela desenrola um longo diálogo com o diretor sueco, que decidiu roteirizar seu próprio funeral ao se emocionar com as cenas da despedida de João Paulo II, depois de sua morte.
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