registraram a vida delas a pedido do serviço mundial da BBC, descrevendo longos dias à procura de comida e água e passando longas noites abrigadas de ataques aéreos — rezando para permanecerem vivas até a próxima manhã.
"Para onde iríamos? Nenhum lugar é seguro, sem exceções. Estaremos mortos de qualquer maneira", diz ele em uma mensagem de vídeo, com o som de bombas explodindo ao fundo. Khalid está cuidando dos dois filhos pequenos do primo dele. As crianças sobreviveram a um ataque a um mercado do bairro. Abdelhakim formou-se alguns meses antes do início da guerra e agora ajuda a distribuir ajuda humanitária
"Minha família e eu estamos vivos por algum milagre. Estamos tendo que consertar parte da nossa casa para podermos ficar aqui e esperar a morte."Desta vez, ele só consegue enviar uma mensagem de voz chorosa e algumas mensagens de texto dizendo: "Não pude fazer nada para ajudar, fiquei paralisado ao ver partes de corpos por toda parte. Ninguém aqui está seguro, somos todos mártires em formação.
Perdemos contato com Khalid após um ataque aéreo israelense a Jabalia, onde ele vive, no dia 31 de outubro. Pelo menos 101 pessoas morreram e 382 ficaram feridas, segundo uma autoridade de saúde palestina. Israel diz que tinha como alvo um comandante sênior do Hamas, e não civis. O país acusa o grupo, que é designado como terrorista pelos EUA, Reino Unido, União Europeia, entre outros, de esconder os seus membros em áreas civis."Tenho sonhos.
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