Inúmeras transformações moldaram a trajetória da humanidade. A Revolução Industrial inaugurou uma era de progresso movida a vapor e maquinaria e, depois, acelerada pelo advento do refino do petróleo, o que impulsionou a sociedade para o uso da energia fóssil. O desenvolvimento de novas tecnologias conectou países e pessoas, transformando as formas de viver e de trabalhar. Agora, é hora de uma nova revolução - a do clima.
O mercado de carbono no Brasil já atrai interesse e participação.
Os desafios nesse caminho também são grandiosos. No Brasil, um país em desenvolvimento, o custo do capital se torna maior para financiar e viabilizar operações de grande porte. E aí, o questionamento é: como mitigar riscos e ampliar o conhecimento sobre a implementação desta tecnologia? Uma solução passa pela necessidade de regulamentação de políticas públicas.
Os painéis reuniram lideranças com propósito de transformar o mundo, destacando a valorização dos povos originários e um olhar para o futuro a longo prazo. Eliot Michenberg, diretor da UNESCO em Nova Iorque e presente no evento, citou a importância da preservação da cultura indígena brasileira para garantir que a história e o conhecimento de biodiversidade e clima desses grupos não sejam perdidos.
Ação coletiva e colaboração são essenciais para impulsionar a revolução do clima. Inovações tecnológicas, políticas governamentais progressivas e investimentos estratégicos, por sua vez, são fundamentais para alcançar uma economia de baixo carbono e promover o desenvolvimento sustentável.
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