“Não tem sentido aproveitar as águas residuais tratadas para, por exemplo regar campos agrícolas, se as ETAR não removerem os poluentes”, afirmou à Lusa, Cristina Deleure Matos, investigadora do Instituto Superior de Engenharia do Porto .
“O facto de as ETAR não removerem os poluentes, tornam-se numa grande fonte de entrada no ambiente destes compostos que causam efeitos danosos nos organismos vivos”, salientou a investigadora. “Esta temática foi iniciada no Rewater, que serviu de base para este novo projeto, no qual desenvolvemos alguma metodologia analítica para fazer a monitorização e estudar a região”, esclareceu Cristina Deleure Mato, coordenadora do Grupo de Reação e Analises Químicas do ISEP.
O objetivo é o mesmo: “reaproveitar as águas residuais, com segurança e sustentabilidade, para outros fins”, tais como a rega de campos agrícolas e desportivos , mas também paisagísticas .
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