Um novo estudo realizado por investigadores norte-americanos, e que ainda aguarda revisão pelos pares, concluiu que o coronavírus pode espalhar-se em praticamente todos os órgãos humanos, podendo persistir durante meses no corpo.
De acordo com a investigação, que estudou a persistência e duração do coronavírus no corpo, o vírus viaja das vias respiratórias para o coração, cérebro e intestino delgado, por exemplo, em poucos dias, com particular destaque para algumas regiões do cérebro, afirma a equipa, que detetou RNA do SARS-CoV-2 até 230 dias depois do início dos sintomas.
“Os nossos resultados mostram que, embora a maior carga de SARS-CoV-2 esteja nas vias respiratórias e nos pulmões, o vírus pode disseminar-se no início da infeção e infetar células por todo o corpo, incluindo amplamente por todo o cérebro”, escreveram os autores, num documento publicado no último sábado.
De acordo com a equipa, a eliminação mais tardia do vírus em órgãos fora do sistema pulmonar pode ser resultado de uma resposta imunológica fraca nesses órgãos.
Contudo, a equipa chegou aos resultados do estudo depois de analisar dados recolhidos de 44 pessoas que morreram de Covid-19 nos EUA, no primeiro ano de pandemia, e não de doentes com Covid de longa duração. A maioria das amostras de tecido com vírus foi recolhida um dia após a morte dos doentes e o vírus foi detetado nos cérebros de todos os doentes analisados que morreram mais de um mês após o início dos sintomas.
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