A incerteza que ainda paira obriga a uma maior cautela por parte do BCP. Apesar disso, o “chairman” do banco considera que é possível olhar para 2023 com “otimismo moderado”.do BCP, considera que os resultados do banco em 2022 foram positivos, apesar do impacto da operação na Polónia. Olhando para 2023, garante que a instituição financeira vai manter-se cautelosa, ainda que haja um “otimismo moderado” relativamente a este ano.
“A evolução que tivemos foi muito positiva na generalidade das áreas”, afirmou Nuno Amado na conferência de imprensa realizada esta segunda-feira, fazendo um balanço sobre os resultados obtidos no conjunto do ano passado. Isto “não obstante os impactos relevantes da Polónia”. “Há que chamar a atenção que estes impactos não estão relacionados com a gestão do próprio banco”, tendo sido possível “ultrapassar as dificuldades que nos foram criadas” e “estando cientes dos desafios que ainda temos”, realçou o banqueiro, frisando ainda a importância de o BCP ser um banco de base portuguesa cotado em bolsa.considera ainda que a instituição financeira está melhor preparada para o futuro.
Nuno Amado deixou ainda uma mensagem a decisores e auditores. “Temos um mercado muito competitivo e temos de ter um mercado atrativo”, disse, apelando: “deixem o mercado funcionar”.
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