No final de Maio, a empresa municipal Sociedade de Reabilitação Urbana Lisboa Ocidental, que é liderada pelo ex-vereador do Urbanismo da Câmara de Lisboa, Manuel Salgado, adjudicou a empreitada de reabilitação desta “obra emblemática” à construtora Gabriel Couto.
O projecto, assinado pelo arquitecto Manuel Aires Mateus, e incluído na área do Plano de Pormenor do Parque Mayer, prepara-se agora para prosseguir, mais de uma década depois de o arquitectoA empreitada visa “restaurar o glamour deste emblemático edifício da cidade de Lisboa, mantendo os principais elementos que o caracterizam: o pórtico, o, o auditório e o palco”, refere a SRU numa nota publicada no seu site.
Esta profunda obra de reabilitação e reconstrução, interrompida por insolvência do anterior empreiteiro, nota a SRU, terá um prazo de execução de 540 dias, cerca de ano e meio, e implicará um investimento de cinco milhões de euros. Apesar de o edifício não ser classificado, o Teatro Variedades está inserido na área da Avenida da Liberdade, essa sim classificada como Conjunto de Interesse Público.
Esta será mais uma vida desta histórica sala, inaugurada no Verão de 1926, depois de dois anos de obra com um projecto do arquitecto José Urbano de Castro. Estreou-se com a revista, com Anita Salambó, o estreante Vasco Santana e Costinha, refere a Direcção-Geral do Património Cultural no seu site. Em 1927, passou a acolher também sessões de cinema.
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Gabriel Couto na reabilita\u00e7\u00e3o do Teatro Variedades no Parque Mayer
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