Portanto, concluiu o pediatra,"cerca de 200 mi crianças já contactaram com o vírus, já adquiriram anticorpos contra o vírus, porque o contacto com a infeção causa imunidade natural".
Perante este cenário, Jorge Amil Dias questiona:"Qual é a necessidade então de implementar um programa de vacinação, que é caro, que mobiliza recursos e que não vai acrescentar muito mais do que aquilo que a natureza está a fazer sozinha?". "Nenhuma outra doença seria passível de um programa de vacinação se tivéssemos um terço da população já protegida", disse, considerando-o"desnecessário".
Jorge Amil Dias fala de um processo"profundamente inquinado" e diz que"não tem havido muita seriedade" na discussão. A título de exemplo, referiu que o número de crianças em internamento ou cuidados intensivos que está a ser citado diz respeito a crianças até aos 18 anos e não apenas da faixa que agora vai ser vacinada.
Sobre a alegação de que"a vacina é importante para impedir a depressão nas crianças", o pediatra contrapõe que"a depressão existe, mas não é por causa da infeção das crianças, mas por causa do estado global de alarme que se tem gerado". Para Jorge Amil Dias, a tónica está na"racionalização" das orientações das autoridades de saúde e deixa um exemplo:"Se tivermos cinco meninos que receberam a vacina e outros cinco meninos que não receberam a vacina, mas que tiveram já contacto com o vírus e já têm anticorpos e estão imunizados, qual é a lógica de mandar uns para casa e os outros não?".
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