Muito nos queixamos nós do futebol português - e tantas vezes com razão - mas é impossível olhar para trás sem constatar o óbvio: por estes dias, a velha estratégia de defender o pontinho é, felizmente, mais uma exceção do que a regra e nisso o salto de qualidade é claro face a outras décadas de maus relvados, estádios aos pedaços, chuteiras ao alto e defesas de facas nos dentes.
O médio do Vizela foi quase sempre o homem que tornou em remates perigosos as transições venenosas da sua equipa. Foi ele que quase marcava aos 10’, quando Vlachodimos errou, foi ele que rematou forte aos 25’, dando mais uma vez trabalho ao grego. Foi ele também que deu a bola a Schettine para aquele que seria um dos lances de maior perigo do Vizela na 2.ª parte, aos 63’.
A nem sempre habitual segurança de Charles e o jogo sólido de Aidara e Ivanilson fecharam atrás aquilo que o Vizela procurou resolver na frente, olhos nos olhos com o Benfica e com um estádio reunido à volta da equipa da terra, algo tão pouco usual por cá e que deixa o aviso para futuras visitas de grandes: em Vizela será sempre muito difícil passar.
Quem escreveu isto é um dragarto, paz à sua alma
A ajuda ao Boifica é demais. Estão a ganhar são 3 min desconto, estão empatados e jogam até aos 98min. Puta que Pariu esses filhos da Puta
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