Depois de aumentar 30 euros em 2021, para os atuais 665 euros, a UGT quer maior ambição na subida do salário mínimo nacional para o próximo ano. Na apresentação da política reivindicativa da central sindical para o próximo ano, esta quinta-feira, o secretário-geral Carlos Silva defendeu um aumento de 50 euros, para os 715 euros brutos mensais.
A meta é chegar pelo menos aos 750 euros em 2023. Valor que coincide com o objetivo já anunciado pelo Governo para esse ano, e que coincide com o final da atual legislatura."Com tantos apoios à economia, com tantos apoios às empresas, os salários têm de avançar", vincou Carlos Silva aos jornalistas. Lembrando a entrada de cerca de 49 mil milhões de euros em fundos estruturais no país nos próximos anos, o secretário-geral da UGT defendeu que"é tempo de os trabalhadores terem um bocadinho do bolo".
Neste contexto, o sindicalista considerou que, quando se chegar ao valor previsto de 750 euros em 2023, ano de eleições legislativas,"há um patamar novo que se abre". E apontou já para a meta:"Acompanhando o PRR e o Portugal 2030, estamos na expetativa, e queremos propor ao país, ao Governo e aos parceiros sociais, que o salário mínimo nacional atinja os mil euros na proposta de janeiro de 2028".
Recorde-se que a proposta da CGTP para o aumento do salário mínimo no próximo ano é ainda mais ambiciosa, defendendo o valor de 850 euros já em 2022.
Fdx... mais vale ir pras polícias por 740..
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