A União Europeia chegou a acordo para a compra de 300 milhões de doses de uma vacina, assim que for desenvolvida. A concorrência é global.
As negociações decorrem há semanas com seis farmacêuticas e a conclusão deste acordo não exclui novas reservas. Em comunicado, a CE acrescenta que “continua intensas discussões com outros fabricantes de vacinas”. Além da Sanofi, sabe-se da tentativa de acordo com a Johnson & Johnson, a GlaxoSmithKline, a Moderna, a CureVac e um sexto laboratório por identificar.
Apesar da urgência, na semana passada as conversas tinham ficado presas num impasse em relação a questões como o preço, o prazo e o método de pagamento. Segundo a agência Reuters, a travar o pacto com a Sanofi estava o facto de a farmacêutica pedir um pagamento antecipado das doses. Nesta altura, não é ainda claro quem cedeu nesse passo.
O momento é de forte concorrência global. Os Estados Unidos têm já dois acordos garantidos, um com a AstraZeneca e outro com a Pfizer — que se saiba, nenhuma delas está nas negociações com a UE —, e há mais de 150 candidatos à compra de vacinas. O acordo fechado esta sexta-feira será financiado pelo Instrumento de Apoio de Emergência da CE e “é a primeira pedra angular de uma estratégia europeia de vacinas muito mais ampla”, nas palavras da presidente Ursula von der Leyen. “Embora hoje não se saiba que vacina funcionará melhor, a Europa está a investir num portefólio diversificado de vacinas promissoras, com base em vários tipos de tecnologias.
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