A União Europeia condenou este domingo que o governo de Israel tenha declarado como terras estatais 800 hectares no vale do Jordão, na Cisjordânia ocupada, afirmando tratar-se do"maior confisco" de terras desde os Acordos de Oslo de 1993.Esta posição, em nome dos Estados-membros da UE, foi transmitida pelo porta-voz do Serviço Europeu de Ação Externa , Peter Stano, em comunicado.
A União Europeia sublinhou que os colonatos "são uma violação grave do direito internacional humanitário" e considera que a expansão destas colónias "alimenta as tensões e mina as perspetivas de uma solução de dois Estados" para Israel e Palestina. "No Conselho Europeu desta semana, os líderes da UE condenaram a decisão do Governo israelita de expandir os colonatos ilegais na Cisjordânia ocupada e instaram Israel a revertê-la", afirmou Stano.
Peter Stano sublinhou também que a posição contra a política de colonatos "anda de mãos dadas" com "o compromisso com a segurança de Israel" e com o objetivo de "garantir que não se repitam os hediondos ataques contra civis israelitas" perpetrados pelo Hamas em 07 de outubro de 2023 e que estão na origem da atual ofensiva na Faixa de Gaza.
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