O relatório hoje divulgado revela que o problema persiste: “Ainda não foi considerado qualquer plano” que garanta uma substituição regular dos equipamentos.
Os auditores defendem que o sucesso da Escola Digital e a sustentabilidade da universalização da distribuição de computadores dependem de um plano de substituição dos equipamentos, que têm uma vida útil estimada de três anos. Entre os equipamentos guardados nos estabelecimentos de ensino, cerca de 100 mil foram recusados pelos professores e famílias e os restantes 258 mil continuavam a aguardar afetação.
Outro dos problemas identificados há um ano prendia-se com falhas no sistema de gestão e controlo de meios digitais. Quando a tutela disponibilizou equipamentos levantou-se a questão da “coexistência de apoios públicos e privados”, que evidenciaram “a necessidade de existirem mecanismos que previnam a duplicação e sobreposição de apoios ou financiamentos”, lê-se no relatório.
Em sede de contraditório, o ME referiu que está em curso a reformulação e melhoria da plataforma que “irá acautelar, dentro do possível, o duplo financiamento”.
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