Investigadores portugueses desenvolveram um teste genético que pode ajudar médicos a escolher os medicamentos mais eficazes e adequados ao doente, evitando efeitos adversos que podem implicar despesas com internamento e, no limite, levar à morte.
Ana Teresa Freitas, professora no IST, explica que um fármaco é desenhado"para agarrar determinada proteína" e que,"se essa proteína estiver alterada há falha terapêutica", ou seja, o medicamento perde eficácia.
"Em ano e meio construímos um painel de laboratório em que, a partir de uma amostra de saliva que a pessoa pode colher em casa e enviar pelo correio, pois não se degrada à temperatura ambiente, no laboratório conseguimos extrair o DNA das células e ir a uma série de posições do genoma buscar, de uma forma agregada, toda a informação de que precisamos para cinco áreas terapêuticas: cardiologia, psiquiatria, gestão da dor,...
A especialista em genética humana e biologia computacional sublinha que o teste é feito"uma única vez" e acompanha a pessoa para toda a vida, frisando que a informação é"muito relevante sobretudo para os doentes polimedicados [que tomam vários medicamentos]":"Ajuda a perceber se há medicamentos que podem interferir com o que a pessoa já está a tomar. Podem até ser ajustadas as dosagens".
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