O ministro das Infraestruturas, em outubro, no Parlamento, já tinha indicado que estava prevista a saída de 1600 funcionários com contrato a prazo do grupo até ao final deste ano. O, que representa os tripulantes, disse ainda na sexta-feira que o plano de reestruturação vai impor uma redução de 25% da massa salarial, algo que será aplicado a todo o grupo.
A não renovação de contratos a prazo, os despedimentos de efetivos e a redução de salários vão permitir poupanças de milhões de euros a médio prazo. Os despedimentos, a confirmarem-se, terão de ser negociados e poderão levar ao pagamento de indemnizações, o que pode a curto prazo levar a uma subida dos encargos, mas a médio prazo a uma redução dos custos.
Nos primeiros nove meses de 2020, a companhia teve prejuízos de 700,6 milhões de euros, bastante acima dos quase 111 milhões registados no período homólogo. Os rendimentos operacionais recuaram 66,2% até setembro, com as receitas oriundas da venda de passagens a afundarem 68%. Nos primeiros nove meses de 2020, as receitas de passagens ascenderam a 700 milhões, quando no mesmo período de 2019 tinham superado os 2,2 mil milhões.
Antes da pandemia, a TAP estava a crescer tanto em número de passageiros transportados como nas rotas operadas e em aeronaves. Contudo, o novo coronavírus fez que a operação estivesse praticamente paralisada durante várias semanas do segundo trimestre, e, com a ajuda de Estado, a empresa vai diminuir a sua operação. A
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